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Segurança digital: Como novas empresas podem se proteger de golpes
Novas empresas que estão começando no mercado possuem mais chance de se tornarem vítimas de cibercriminosos. É o que diz o estudo da empresa brasileira ClearSale sobre segurança digital divulgado em 2021, compilando uma série de dados importantes a respeito de transações que ocorreram ao longo de 2020.
De acordo com a pesquisa, em 2020 o Brasil obteve 3,5 milhões de transações fraudulentas. O elevado número se deve ao contexto da pandemia, situação em que as pessoas passaram a consumir cada vez mais produtos via internet. Essa mudança de hábito fez com que os ciberataques se intensificassem, chegando ao assombroso número de sete tentativas de fraude por minuto (ou 430 por hora).
No contexto das novas empresas, esse avanço nas fraudes virtuais se torna ainda mais presente. Ainda de acordo com a ClearSale, empresas criadas a partir de 2020 possuem 425% mais chances de sofrerem fraude. Dentre os golpes mais comuns estão falsificação ideológica, fraude de declaração de bens e negociação indevida.
Segundo Henrique Martins, head de Fraude Empresarial da ClearSale, “as empresas de pequeno porte possuem orçamentos e equipes reduzidas, o que faz com que os fraudadores enxerguem uma porta de entrada mais fácil para a realização de fraudes”. Conforme o especialista, “é preciso estar atento às fraudes porque, muitas vezes, a empresa pode estar interpretando alguma perda financeira como inadimplência, por exemplo, sendo que parte desse prejuízo pode estar associado à fraude”.
É importante ficar atento à segurança digital desde os primeiros passos do seu negócio, minimizando a possibilidade de cair em golpes. No caso da falsificação ideológica, o criminoso usa o CNPJ da empresa para comprar produtos ou criar dívidas. Portanto, é necessário estar sempre de olho nas movimentações feitas com seu CNPJ, a fim de prevenir crises.
Outra prática comum é a fraude de declaração de bens. O criminoso afirma que a sua empresa movimentou uma grande quantidade de bens, garantindo facilitação de crédito (empréstimos) em bancos. Com isso, você acaba ficando atrelado a uma dívida que não é sua.
Outras formas de golpes digitais, que já citamos aqui no blog, são o oferecimento de descontos e negociações via boletos, SMS ou links maliciosos. Ao fingir se passar por uma instituição consolidada, como um banco por exemplo, o cibercriminoso rouba os dados da vítima e os utiliza para estelionato. Em outros casos, o criminoso finge negociar uma dívida ativa da empresa e acaba roubando o valor.
Os métodos de phishing e malware são aprimorados a cada dia, exigindo que empresas estejam em constante vigilância e mantenham seus softwares sempre atualizados. A própria criação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) vem como uma forma de garantir que o âmbito empresarial se mantenha atento no que tange à segurança digital e à privacidade das pessoas.
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