Todos os dias passamos por situações que nos colocam na mira de possíveis ameaças digitais. Links que recebemos por e-mail ou por mensagens de texto, ligações de números desconhecidos pedindo para confirmar informações ou, até mesmo, aquela senha do perfil do trabalho que não possui uma verificação de dois fatores.
Mesmo sem saber, você pode ser alvo de um agente mal intencionado, que pode roubar os seus dados pessoais e encontrar brechas para prejudicar pessoas e empresas com as quais você tem contato.
Portanto, aprender sobre as ameaças digitais mais comuns e entender como se proteger é uma das formas mais eficazes de prevenir que seus dados caiam em mãos erradas.
Confira abaixo 4 ameaças digitais que você precisa estar atento em 2024.
1) Phishing
O phishing é uma forma engenhosa e comum de ataque cibernético que visa enganar os usuários e obter informações confidenciais, como senhas e dados pessoais. Essa prática maliciosa envolve a criação de mensagens, frequentemente e-mails, que se disfarçam como comunicações legítimas de fontes confiáveis, como bancos, empresas ou serviços online.
Os hackers geralmente elaboram e-mails convincentes, muitas vezes replicando o design e a linguagem utilizados por instituições legítimas. Essas mensagens costumam conter links que direcionam os usuários para páginas falsas, projetadas para parecerem autênticas. Ao inserir informações sigilosas, as vítimas fornecem dados cruciais aos hackers.
As consequências do phishing são vastas e impactantes. Uma vez que os hackers obtêm acesso a senhas e informações pessoais, podem realizar uma série de atividades prejudiciais.
Desde roubo de identidade até acessos não autorizados a contas bancárias, essa ameaça digital está sempre no entorno de todos nós, buscando comprometer a as finanças e a privacidade das vítimas. Além disso, o phishing é frequentemente utilizado como ponto de entrada para ataques mais amplos, como ransomware, ampliando ainda mais o alcance dos danos.
Proteger-se contra o phishing requer vigilância e educação. Verificar cuidadosamente a autenticidade de e-mails, evitar clicar em links suspeitos e manter o software de segurança atualizado são medidas cruciais para mitigar o risco dessa e de outras ameaças digitais.
2) Ransomware
O ransomware representa uma das ameaças digitais mais perigosas nos dias atuais. Essa forma de malware, uma combinação das palavras “ransom” (resgate) e “software”, opera ao criptografar os arquivos das vítimas, impedindo que eles possam ser acessados, e exigindo um resgate em troca de sua liberação.
Os ataques de ransomware frequentemente começam com a infiltração silenciosa em sistemas por meio de e-mails de phishing, links maliciosos ou até mesmo explorando vulnerabilidades em software desatualizado.
Os alvos do ransomware variam desde vítimas individuais até grandes empresas e instituições governamentais. Empresas frequentemente são visadas devido à sua dependência crítica de dados e à sua capacidade financeira para pagamento de resgates. Além disso, setores como saúde e educação são alvos privilegiados, pois detêm dados sensíveis e operam em ambientes nos quais a interrupção pode ter consequências significativas.
Dicas para se proteger do ransomware
- Backups regulares: Mantenha cópias de backup dos seus dados em locais seguros e desconectados da rede para evitar que também sejam comprometidos em um ataque.
- Mantenha seus sistemas de segurança atualizados: Utilize software antivírus robusto e mantenha-o sempre atualizado para identificar e neutralizar ameaças potenciais.
- Evite downloads suspeitos: Não baixe softwaresde fontes não confiáveis e não clique em links ou anexos de e-mails suspeitos.
- Conscientização: Eduque seus funcionários e pessoas próximas a você sobre práticas seguras na internet, especialmente em relação a e-mails e links suspeitos. A conscientização é uma linha de defesa crucial contra as ameaças digitais.
3) Vishing
O vishing, uma forma sofisticada de fraude telefônica, destaca-se como uma ameaça digital que se vale da engenharia social para obter informações sensíveis dos usuários. Esse termo é uma combinação de “voice” (voz) e “phishing”, indicando a manipulação através de chamadas telefônicas para obter dados confidenciais.
Os criminosos geralmente se fazem passar por instituições legítimas, como bancos, empresas de cartão de crédito ou até mesmo agências governamentais. Eles tentam persuadir as vítimas a fornecer informações pessoais, como números de cartão de crédito, senhas e dados bancários, muitas vezes criando um senso de urgência ou dizendo que haverá consequências graves caso não haja cooperação.
Como se proteger do Vishing
- Verificação de identidade: Sempre verifique a identidade da pessoa ou instituição que está solicitando informações. Não hesite em entrar em contato diretamente com a empresa usando informações de contato conhecidas e confiáveis.
- Desconfie de chamadas não solicitadas: Evite fornecer informações pessoais ou financeiras em resposta a chamadas não solicitadas, especialmente se a chamada parecer urgente ou ameaçadora.
- Cadastre seu número em listas de não perturbe: Registre-se em listas de não perturbe para reduzir chamadas indesejadas. Legítimas instituições financeiras e governamentais geralmente respeitam essas listas.
Se você suspeitar de uma tentativa de vishing, denuncie o incidente às autoridades locais e às organizações afetadas para ajudar na prevenção de futuros ataques.
4) Ameaças digitais por redes Wi-Fi públicas
Os ataques em redes Wi-Fi públicas representam uma ameaça sutil, muitas vezes despercebida pelas vítimas, que aproveitam a conveniência desses pontos de acesso em locais como cafés, aeroportos e hotéis.
Embora práticas, essas redes estão repletas de riscos invisíveis que podem comprometer a segurança dos dados pessoais e financeiros dos usuários. Essa é uma das ameaças digitais que depende de uma ação ativa da vítima, e que pode ser mitigada simplesmente evitando o uso de pontos de Wi-Fi públicos.
Os hackers frequentemente exploram a natureza aberta e não criptografada de muitas redes Wi-Fi públicas para interceptar dados transmitidos entre os dispositivos dos usuários e a internet. Por meio de técnicas como o sniffing (captura de pacotes de dados), os invasores podem obter informações sensíveis, como senhas, dados bancários e informações de login, sem que os usuários percebam.
Como se proteger dos riscos do Wi-Fi público
- Evite transações sensíveis: Evite realizar transações financeiras ou acessar informações sensíveis enquanto estiver em redes Wi-Fi públicas. Espere até estar em uma conexão mais segura.
- Utilizar VPN (Rede Virtual Privada): Uma VPN cria uma camada de criptografia em sua conexão, protegendo seus dados contra interceptações. Utilize uma VPN confiável ao acessar redes Wi-Fi públicas.
Ao adotar essas práticas de segurança, os usuários podem minimizar significativamente os riscos associados ao uso de redes Wi-Fi públicas, garantindo uma experiência online mais segura e protegida contra ataques invisíveis.
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