Durante a pandemia, o mundo se viu perante uma nova realidade: a digitalização forçada de diversos aspectos do cotidiano. Não foi só a Covid-19 que impôs desafios à população global, como também o crescimento de ameaças digitais e ciberataques a civis e empresas.
Se antes pensar em trabalho Home Office era incomum, utilizado apenas em casos raros, por conta da digitalização a toque de caixa, o trabalho remoto se tornou uma prática natural. Entretanto, muitas brechas de segurança surgiram por causa dessa adesão abrupta, tornando as ameaças digitais maiores e mais eficazes.
Em 2021 houve um avanço estrondoso nas ameaças digitais em todo o mundo. Com cada vez mais pessoas utilizando seus celulares para fazerem procedimentos bancários, os smartphones se tornaram um dos principais alvos de cibercriminosos, escalonando as ações de infecção utilizando malwares bancários.
Mas não são só os celulares que foram infectados. Redes de grandes corporações, que passaram a usar produtos em nuvem para se comunicarem remotamente, também se tornaram alvos vantajosos para os criminosos.
Os ataques via ransomware deixaram de ser uma exceção e se tornaram o carro-chefe de diversos grupos de hackers, arrancando milhões de dólares como forma de resgate de dados valiosos.
Nesta crescente, uma nova indústria ganhou força: o ransomware 2.0. Com a opção de ransomware-as-a-service, a prática de infecção e extorsão tem se intensificado, atingindo empresas de todos os tamanhos e rendendo grandes somas dinheiro aos grupos de criminosos.
Proteger suas informações pessoais e os dados sigilosos da sua empresa e clientes se tornou um assunto urgente que não pode ser adiado. É fundamental que a sua empresa monitore a segurança digital 24 horas por dia, 7 dias por semana, para prever cenários e evitar ataques.
Continue lendo este artigo para entender bem a situação.
Em outro post aqui no blog, nós já havíamos abordado os golpes virtuais mais aplicados no Brasil. Aqui neste texto vamos falar sobre um novo relatório de segurança divulgado pela Bitdefender, como forma de entender a atual situação digital e projetar tendências para os próximos anos.
O material abrange diversas plataformas e dispositivos, mostrando que 2021 foi realmente um ano desafiador para a cibersegurança das organizações.
Dentre os principais pontos destacados pelo estudo, a Bitdefender revela que os Estados Unidos e a América Latina foram os principais alvos de ciberataques em 2021.
O foco é tão grande que os Estados Unidos ficaram com 40% do total de e-mails com malware enviados no ano. No caso de ataques com aplicativos espiões (stalkerware), os EUA concentraram 60% dessas ameaças.
Tanto no Windows, quanto no Mac, o malware mais utilizado para ataques foi o Cavalo de Tróia (Trojan). Inúmeras vezes essas ameaças são encaminhadas por e-mail ou SMS, por meio de arquivos ou links infectados.
Principais ciberataques no Windows
Os trojans representaram 50% dos ataques e isso inclui diversas famílias diferentes de malware. De acordo com o relatório, esse malware aparece em maior porcentagem porque é frequentemente detectado nas etapas de implementação de outros ataques.
Os Cavalos de Tróia são amplamente usados para atingir o verdadeiro escopo do ataque, sendo uma etapa utilizada para infecções via ransomware, mineradores de criptomoedas e exploits.
Os aplicativos potencialmente indesejados (PUA) também aparecem com grande porcentagem. Mesmo que não sejam um malware, ou uma ameaça especificamente, eles podem ser uma porta de entrada para um exploit, por exemplo.
Dentre as famílias de trojan, o Trickbot se destaca por ser um dos mais utilizados em 2021. Conforme a Bitdefender, além de roubar dados e credenciais, o Trickbot tem sido usado em ataques para infectar sistemas com ransomware. Esse malware remoto é utilizado como um propagador e se vale de diversos tipos de arquivos, como executáveis, zips, phishing de e-mail e links do Google Docs.
Além do Trickbot, os trojans Emotet, Dridex e AgentTesla também aparecem na lista como ataques comuns utilizados contra o sistema operacional Windows.
O ransomware como uma das maiores ameaças digitais
Como já mencionamos, o ransomware é um dos ataques mais utilizados nos últimos anos.
Segundo o relatório, os EUA lideram como a região com maior número de ataques direcionados (33%), seguido pela Alemanha (12%), América Latina e Itália (11%) e Reino Unido (8%). O setor mais afetado por ataques de ransomware em 2021 foi o de telecomunicações, com um total de 48% dos ataques.
As ameaças nos smartphones
Em 2021, as ameaças digitais via phishing e smishing seguiram em grande expansão. De acordo com o estudo, as campanhas de TeaBot e FluBot tiveram alcance global e usaram diferentes métodos para disseminar o malware organicamente. Enquanto o FluBot se espalha por SMS, enviados de dispositivos já infectados, o TeaBot se propaga por meio de aplicativos falsos hospedados em lojas oficiais.
Além dessas táticas, o uso de spywares também ganhou força, permitindo que os cibercriminosos tenham acesso a todas as informações dos celulares, incluindo dados de login, senhas e códigos de verificações.
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A melhor proteção contra ameaças digitais é a prevenção
Manter uma rotina de verificação de segurança na sua empresa é a melhor forma de manter seus dispositivos e dados sigilosos protegidos. Além de utilizar softwares de segurança, evite clicar em links desconhecidos ou abrir e-mails de pessoas que você não conhece.
A prevenção é a melhor forma de se proteger de ameaças digitais na internet. Para garantir a saúde digital da sua empresa, conte com as soluções da VNX Partners.
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