O ransomware é considerado uma das maiores ameaças cibernéticas dos últimos anos, o que tem mantido o mundo corporativo em estado de alerta. No entanto, os hackers que aplicam ataques com essa ameaça digital têm visto uma queda recorde no pagamento de resgates por parte das vítimas.
De acordo com um novo relatório divulgado pela empresa Coveware, a proporção de vítimas de ransomware que optaram por pagar resgates no quarto trimestre de 2023 caiu para uma margem recorde de 29%.
A notícia é ótima, principalmente quando paramos para analisar a quantidade de empresas que foram vítimas de ransomware desde 2020. Essa queda está ligada a diversos fatores e, de acordo com a Coveware, podemos levar em consideração as seguintes variáveis:
1) Crescimento contínuo da resiliência em ambientes empresariais
As empresas afetadas por ransomware são cada vez mais capazes de se recuperar parcial ou totalmente de incidentes sem o uso de uma ferramenta de descriptografia.
2) Relutância em pagar por promessas intangíveis de cibercriminosos
A indústria começa a entender sobre o que pode e o que não pode ser razoavelmente obtido com o pagamento de um resgate. Essa aprendizagem levou a uma melhor orientação às vítimas e a menos pagamentos por garantias intangíveis.
Créditos: relatório Coveware
Além da porcentagem de pagamento de resgates ter diminuído, a quantidade de dólares pagos também sofreu queda. De acordo com a Coveware, os resgates no quarto trimestre de 2023 tiveram um valor médio de US$ 568.705, uma queda de 33% em relação ao trimestre anterior.
Quando falamos em tamanho das empresas vítimas de ransomware, o número também apresenta uma queda, revertendo uma tendência que começou no segundo trimestre de 2022. Na época, os hackers passaram a ter como alvo empresas maiores, buscando assim um valor de resgate mais significativo.
Créditos: Coveware
De acordo com o relatório, o tamanho médio das empresas vitimadas caiu para 231 funcionários (-32% em relação ao terceiro trimestre de 2023), mostrando que a ameaça do ransomware começa a ser um problema para empresas de pequeno e médio portes.
Os quatro grandes setores mais afetados permaneceram estáticos trimestre após trimestre: Serviços Profissionais, Saúde, Serviços ao Consumidor e Setor Público.
“Como observamos em relatórios anteriores, o ransomware é, e sempre foi, um crime independente do setor e quando uma única indústria aparece mais nos dados do que suas contrapartes, é quase sempre incorreto caracterizá-la como um setor ‘direcionado’”, afirma a Coveware.
Portanto, o tamanho da empresa e o número de receita continua sendo um fator muito mais preciso para identificar organizações que podem se tornar vítimas de ransomware do que, de fato, os setores em que estão inseridas.
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