Ataques cibernéticos no Brasil: educação é principal alvo de criminosos

Recente pesquisa divulgada pela Check Point Research (CPR) revelou que o setor de educação no Brasil foi um dos mais visados em ataques cibernéticos no terceiro semestre de 2022. Educação e pesquisa, em geral, têm sido os alvos preferidos dos cibercriminosos, quase empatados com a área da saúde.

O levantamento abrange diversas modalidades de ataques desempenhados por hackers ao longo dos seis primeiros meses deste ano. A análise mostra que em julho de 2022 as instituições educacionais sofreram mais que o dobro de ataques semanais, quando comparado a outros setores. 

Ainda de acordo com a pesquisa, o setor de educação sofreu uma média de 2.000 ataques cibernéticos semanais, inclusive de ransomware. O número representa um aumento de 6% em relação a julho do ano passado e de 114% em relação a julho de 2020.

Entre as regiões, a América Latina é a que mais se destaca no aumento de ataques semanais: 62%. Em números absolutos, Austrália e Nova Zelândia foram as que mais sofreram ataques em julho, totalizando 4.176 (-7% em comparação ao mesmo período do ano anterior), seguido da Ásia com 4.171 (5% a mais do que o ano anterior).

Imagem: Check point research

Quando falamos nos dados por nações, Israel, Austrália e México são os principais alvos de ataques cibernéticos.

Nesse comparativo, o Brasil aparece na penúltima colocação, com 912 ataques semanais. O número, no entanto, representa um aumento de 112% em relação ao mesmo período de 2021, ligando um alerta vermelho para a possibilidade de crescimento ainda maior no futuro breve.

Portanto, as instituições de ensino precisam estar um passo à frente dos criminosos, reforçando seus sistemas de segurança e protegendo seus dados. Estar atento às ameaças mundiais pode ser uma grande vantagem, pois os ataques na área da educação aumentaram 44% em relação a 2021 ao redor do mundo. 

Uma das formas mais utilizadas para aplicação dos ataques em instituições é através do e-mail. Como já mencionamos aqui no blog da VNX, o uso do phishing é uma das maneiras mais eficazes de se aproximar dos colaboradores das organizações, sendo uma porta de entrada para os próximos passos do ataque.

O relatório da CPR indica ainda que a proporção de ataques enviados por e-mail aumentou gradualmente ao longo dos anos, e atingiu um recorde impressionante de 89% das causas dos ataques cibernéticos.

Golpes digitais aplicados por e-mail que tentam convencer destinatários a abrir um anexo, geralmente um PDF ou arquivos docs, somam 75% dos casos levantados na pesquisa.

Em maio deste ano, a Instituição de ensino Lincoln College fechou as portas após 157 anos de existência por ser vítima de um golpe digital.

Fundada em 1865 em Illinois, nos Estados Unidos, a instituição de ensino superior sofreu um ataque hacker de ransomware e não conseguiu se reestruturar. Mesmo tendo sobrevivido a diversas crises ao longo dos anos, a organização não conseguiu conciliar os danos causados pela pandemia e pelo ataque hacker.

Desta forma, levar em consideração o cenário mundial e procurar formas de se manter atualizado, utilizando bons sistemas de segurança e monitoramento em tempo real, se torna uma prioridade. Principalmente quando falamos de uma era onde as aulas virtuais já são parte da rotina de diversos alunos.

Se você quer reforçar os processos e sistemas de cibersegurança da sua instituição, e ter uma equipe preparada para entender os dados e antecipar ameaças, as soluções disponibilizadas pela VNX Partners são ideais para você.

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