A Botnet é capaz de sequestrar computadores e dispositivos tecnológicos para que eles façam parte de uma “rede zumbi” e propaguem ameaças

Botnet: Conheça essa ameaça digital e saiba como se proteger

Você já deve ter ouvido o termo bot diversas vezes ao longo da sua vida. Ele é utilizado com frequência, para diversas situações, mas é principalmente referenciado em estratégias de automação. Uma botnet, contudo, surge da unificação do termo bot (abreviação de robot, robô em inglês) e net (network, rede), sendo assim, de forma resumida, é uma rede composta por bots.

Normalmente uma botnet é criada a partir de dispositivos sequestrados, que são utilizados para diversos fins. Entre eles, espalhar malware e agregar outros dispositivos à rede.

De acordo com a Bitdefender, uma botnet pode ser usada ​​para realizar ataques distribuídos de negação de serviço (ataques DDoS), roubar dados, enviar spam e permitir que o invasor acesse dispositivos e suas conexões. 

Como modo de operação, o bot entra em contato com um servidor remoto e aguarda as instruções de quem está controlando a botnet. Isso permite que um invasor controle um grande número de computadores para fins maliciosos. Após um dispositivo ser sequestrado, ele precisa se conectar a uma central, para passar a receber as informações da rede. 

Dessa forma, se cria uma grande redes de computadores zumbis que são usados para diversos golpes, colocando não só os donos dos aparelhos em risco, como também qualquer pessoa próxima que tenha contato com os dispositivos.

Entenda o passo a passo de um ataque

Existem alguns estágios que o cibercriminoso perpassa para ter acesso aos dispositivos e agregá-los à rede zumbi. É importante lembrar que manter softwares e sistemas operacionais desatualizados é o fator crucial para que um dispositivo seja sequestrado.

Portanto, os cuidados básicos com segurança digital são muito importantes para evitar esse tipo de problema.

O primeiro passo de um ataque via botnet consiste em encontrar a vulnerabilidade no dispositivo usando um exploit que facilite a entrada do malware. Essa vulnerabilidade pode surgir de qualquer software que esteja sem atualização, ou de brechas de day one que são encontradas pelos hackers quando algum software é lançado ou disponibiliza atualizações. 

Outra forma de fazer o passo 1 funcionar é usando o popular phishing por e-mail. Ao entregar um arquivo ou link malicioso, se a vítima abrir ou clicar neste malware da botnet colocará o dispositivo em risco iminente. 

No segundo passo, o cibercriminoso faz a efetiva entrega do malware remoto da botnet, aproveitando a exploração feita no passo 1. Seja por meio do exploit ou por uma abertura de e-mail malicioso, o hacker usará a oportunidade para espalhar o malware pelo dispositivo.

Na terceira etapa, o cibercriminoso toma o controle do dispositivo infectado. Assim, o device passa a integrar a rede zumbi e é utilizado para diversos tipos de ataques. Uma vez que o computador esteja em posse do hacker, ele poderá utilizar qualquer recurso administrativo do sistema. 

Dessa forma, o hacker pode:

  • Ler qualquer senha que esteja armazenada;
  • Acessar arquivos disponíveis no computador;
  • Conseguir permissão para acesso a Internet Banking;
  • Clonar lista de contatos para repasse de novos malwares, entre outras possibilidades.

Quais dispositivos podem ser alvos de uma botnet?

Basicamente qualquer dispositivo pode ser alvo de uma botnet, não sendo algo exclusivo de computadores. Desde que tenha acesso a internet e a possibilidade de ser infectado, o device pode se tornar parte de uma botnet.

Portanto, smartphones e outros dispositivos móveis e devices de Internet das Coisas (Alexa, Google Home, entre outros) também podem ser infectados por esse tipo de prática.

Como se proteger de uma Botnet?

Como sempre destacamos aqui no Blog, a melhor forma de proteção é sempre a prevenção.

– Reforce suas senhas pessoais, de sua rede corporativa e dos usuários administrativos de sua estrutura digital.

– Evite clicar em links suspeitos e abrir arquivos de e-mails que você não conheça.

– Mantenha seus softwares atualizados. Isso vale para TODOS os dispositivos. Não deixe acumular atualizações de segurança, pois é por meio dessas brechas que o ataque pode acontecer.

Use bons softwares de segurança capazes de manter sua empresa e sua casa sempre protegidas. 

Se você decidir investir em um dispositivo inteligente para a sua casa (eletrodomésticos, assistentes virtuais, etc), opte por modelos que possuam parâmetros reforçados de segurança. Tente investir em bons produtos, pois muitas vezes, quanto menor o preço, menor a proteção. Pesquise, busque referências e evite dores de cabeça no futuro.


Para reforçar sua segurança, conte com os serviços da VNX Partners. Entre em contato com a gente e conheça nossas soluções.

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